Teresa ensinou este modo a todos os que se relacionaram com ela: homens, mulheres, velhos, crianças, casados, solteiros... o que naquela época foi um escândalo!.
Viu-se «metida» em Deus de uma forma tão maravilhosa, e aproveitar tanto em tão pouco tempo que não quis guardar só para si o seu segredo!Uma das pessoas em que ela quis experimentar a
EFICÁCIA DO SEU CAMINHO foi o seu próprio pai.
Diz ela:
"Como queria tanto o meu pai, desejava-lhe o bem que me parecia que teria com ter oração e assim, por rodeios, conforme pude, comecei a fazer com que a tivesse (...) como era tão virtuoso, assentou tão bem nele este exercício que, em 5 ou 6 anos (...) estava tão adiantado que eu louvava muito o Senhor e dava-me grandíssima consolação..." pois
"parecia-me a mim que, visto eu não servir o Senhor como entendia que Ele queria, era necessário não se perder o que Ele me tinha dado a conhecer e que outros O servissem por mim!» ( Vida 7,10-13)
Ensinou o Recolhimento activo assinalado por
4 elementos dinâmicos:
- A FÉ, que nos confirma a proximidade de Deus
- A SOLEDADE, aquela que é elementar, corrigindo a tendência para a exteriorização. Ensina a conviver consigo próprio.
- O OLHAR INTERIOR, que se converte em "olhar silencioso" na medida em que a pessoa se vá despojando de "conteúdos" da consciência. Este olhar interior, faz possível passar e até prescindir do discurso e reflexão mental para a relação afectiva.
- A RELAÇÃO AFECTUOSA E ESPONTÂNEA.
Teresa nunca pôde «imaginar» nada na oração. Diz ela:
«Procurava o mais que pudesse trazer Jesus Cristo, nosso Bem e Senhor, dentro de mim. E esta era a minha maneira de oração. Se pensava em algum passo (do Evangelho) apresentava-o no meu interior» (Vida,4,8) e «Eu só podia pensar em Cristo como HOMEM...porque nunca consegui fazer uso da imaginação» (Vida 9,6)
NÃO PERCAMOS NÓS, ESTA OPORTUNIDADE! EXPERIMENTEMOS TAMBÉM! NADA PERDEREMOS, ANTES PELO CONTRÁRIO!